1º de Setembro DIA do PROFISSIONAL de EDUCAÇÃO FÍSICA
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
HIDROGINÁSTICA X 3ª IDADE
HIDROGINÁSTICA X 3ª IDADE
A prática da Hidroginástica, metódica e freqüente na 3a. idade, é capaz de promover modificações morfológicas, sociais e fisiológicas, melhorando as funções orgânicas e psíquicas.
Várias modificações ocorrem com as pessoas da 3a. Idade, dentre elas: Atrofia muscular, Sarcopenia, Fraqueza funcional da musculatura das pernas; Osteoporose, Obesidade e perda da elasticidade muscular; Diminuição da capacidade de coordenação motora e da habilidade; deficiência auditiva e visual; Hipertensão arterial; Insuficiência Cardíaca; Lesões Vasculares; Desvios de coluna, Cifose, Lordose, Escoliose; Problemas de ordem articular, ombros, joelhos, pés, coxo-femural. Estes processos poderão ser retardados ou aliviados, mediante a prática sistemática da Hidroginástica.
O que ocorre na terceira idade?
No aspecto físico:
- Perdas celulares irreversíveis;
- Diminuição da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente;
- Aumento da quantidade de gordura;
- Diminuição de oxigênio;
- Diminuição da força muscular;
- Sarcopenia;
- Diminuição da resistência das articulações aos choques externos;
- Menor elasticidade pulmonar;
- Hipertensão arterial;
- Insuficiência cardíaca;
- Lesões vasculares;
- Desvios posturais da coluna vertebral (lordose, cifose e escoliose);
- Diminuição da coordenação motora e habilidade;
- Deficiências auditivas e visiuais;
- Diminuição da resistência óssea – osteoporose;
- Problemas de ordem articular, ombros, joelhos, pés, coxo-femural.
No aspecto psicológico:
- Enfraquecimento da consciência;
- Apego ao conservadorisnio;
- Irritabilidade e indocilidade;
- Alterações de humor.
Doenças mais comuns:
- Reumatismo;
- Doenças cardiovasculares;
- Lesões ortopédicas;
- Mal de Parkinson
- Mal de Alzheimer
- Alterações mentais e nervosas.
Nesta fase da vida, deve-se ter como meta a aceitação da idade alcançada, a atividade física constante para manter a vitalidade e disposição necessárias para a execução das tarefas do dia a dia, a atividade mental e intelectual para entender e avaliar o mundo ao nosso redor e o convívio social para exercitar, com prazer, todas essas habilidades. A hidroginástica propicia e colabora para o alcance dessas metas.
Referências Bibliográficas:
MANUAL DO PROFISSIONAL DE FITNESS AQUÁTICO / AEA, [Aquatic Exercise Association] tradução de Beatriz Caldas, Cinthya da Silva Cezar; revisão técnica, Fabrizio Di Masi, Roxana Macedo Brasil. – Rio de Janeiro: ed. Shape, Ed., 2001;
SANTOS, Lúcio Rogério Gomes dos, “Hidrofitness”, Rio de Janeiro – RJ, ed. Sprint, 1998;
SOVA, Ruth, :”Hidroginástica na Terceira Idade”, São Paulo – SP, ed. Manole Ltda, 1998.
HIDROGINÁSTICA
DEFINIÇÃO
“É um programa de condicionamento físico, desenvolvido na água por um profissional de Educação Física, que inclui exercícios do tipo aeróbios e exercícios para o desenvolvimento da resistência muscular localizada, força muscular e flexibilidade.”
HISTÓRICO
A hidroginástica surgiu na Alemanha, para atender inicialmente um grupo de pessoas com mais idade, que precisava praticar uma atividade física, segura, sem causar riscos ou lesões articulares e que lhes proporcionassem bem estar físico e mental. A 460 – 375 a.C. em épocas remotas já se utilizavam de banhos de contrastes para o tratamento de doenças. Os romanos utilizavam 4 tipos de banhos: 1. Banho frio (recreação) – frigidarium; 2. Banho tépido (local contendo ar aquecido) – tepidarium; 3. Outro banho – (ambiente fechado, saturado de ar úmido quente) – provocar sudorese => este tipo de ambiente lembra as atuais saunas seca e úmidas atualmente existentes; 4. Banho quente – caldarium. Na alemanha, por volta de 1722, os banhos mornos eram utilizados para aliviar espasmos musculares e nos pacientes necessitados de relaxamento. Aproximadamente 57 anos depois (1779), em Edimburgo, foi empregado o banho frio em várias condições febris. De acordo com alguns documentos por volta do ano de 1830, Vincent Pressnitz, iniciou o uso da água fira e exercícios vigorosos. Este cidadão acreditava que essa atividade trazia inúmeros benefícios para o corpo, embora sua tese fosse considerada empírica nos meios clínicos da época. Por volta de 1835, o Dr. Winternitz de Viena mais Wright e Currie, tomando o assunto à nível de pesquisa, chegaram à conclusão que havia ciência sobre as reações dos tecidos na água, em suas várias temperaturas e os benefícios proporcionados no tratamento de várias doenças. Daí, estabeleceu bases fisiológicas aceitas, nascendo, então, a hidroterapia como alternativa de cura recomendada pela medicina e que se alastrou pela Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e foi ganhando seu espaço pelo mundo. No Brasil, a hidroginástica chegou a 27 anos, sendo desenvolvida em vários locais como: clubes, academias, spas, etc..., apresenta-se sobre vários programas denominados como hidroaeróbica, hidropower, aquanástica, hidrofitness, hidroesporte, fitness aquático etc... São exercícios de aquecimento, alongamento, exercícios aeróbios, exercícios localizados e relaxamento muscular. Sua principal vantagem é justamente a segurança que proporciona ao praticante. Dentro da água, os movimentos ficam mais seguros, e essas regiões se tornam menos vulneráveis, inclusive durante saltitos. É essa segurança que permite ao praticante até superar seus limites naturais, sem riscos. A resistência natural da água multiplica o esforço exigido em um movimento, por mais simples que seja. Por outro lado, segundo as leis da física, a água responde na mesma intensidade a uma força aplicada sobre ela, ou seja, a resistência oferecida pela água vai ser proporcional à força do movimento, seja ela grande ou pequena. Isso permite que qualquer pessoa possa se exercitar, independente do seu nível de condicionamento físico: jovens, crianças, idosos, obesos, magros, gestantes.
A hidroginástica surgiu na Alemanha, para atender inicialmente um grupo de pessoas com mais idade, que precisava praticar uma atividade física, segura, sem causar riscos ou lesões articulares e que lhes proporcionassem bem estar físico e mental. A 460 – 375 a.C. em épocas remotas já se utilizavam de banhos de contrastes para o tratamento de doenças. Os romanos utilizavam 4 tipos de banhos: 1. Banho frio (recreação) – frigidarium; 2. Banho tépido (local contendo ar aquecido) – tepidarium; 3. Outro banho – (ambiente fechado, saturado de ar úmido quente) – provocar sudorese => este tipo de ambiente lembra as atuais saunas seca e úmidas atualmente existentes; 4. Banho quente – caldarium. Na alemanha, por volta de 1722, os banhos mornos eram utilizados para aliviar espasmos musculares e nos pacientes necessitados de relaxamento. Aproximadamente 57 anos depois (1779), em Edimburgo, foi empregado o banho frio em várias condições febris. De acordo com alguns documentos por volta do ano de 1830, Vincent Pressnitz, iniciou o uso da água fira e exercícios vigorosos. Este cidadão acreditava que essa atividade trazia inúmeros benefícios para o corpo, embora sua tese fosse considerada empírica nos meios clínicos da época. Por volta de 1835, o Dr. Winternitz de Viena mais Wright e Currie, tomando o assunto à nível de pesquisa, chegaram à conclusão que havia ciência sobre as reações dos tecidos na água, em suas várias temperaturas e os benefícios proporcionados no tratamento de várias doenças. Daí, estabeleceu bases fisiológicas aceitas, nascendo, então, a hidroterapia como alternativa de cura recomendada pela medicina e que se alastrou pela Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e foi ganhando seu espaço pelo mundo. No Brasil, a hidroginástica chegou a 27 anos, sendo desenvolvida em vários locais como: clubes, academias, spas, etc..., apresenta-se sobre vários programas denominados como hidroaeróbica, hidropower, aquanástica, hidrofitness, hidroesporte, fitness aquático etc... São exercícios de aquecimento, alongamento, exercícios aeróbios, exercícios localizados e relaxamento muscular. Sua principal vantagem é justamente a segurança que proporciona ao praticante. Dentro da água, os movimentos ficam mais seguros, e essas regiões se tornam menos vulneráveis, inclusive durante saltitos. É essa segurança que permite ao praticante até superar seus limites naturais, sem riscos. A resistência natural da água multiplica o esforço exigido em um movimento, por mais simples que seja. Por outro lado, segundo as leis da física, a água responde na mesma intensidade a uma força aplicada sobre ela, ou seja, a resistência oferecida pela água vai ser proporcional à força do movimento, seja ela grande ou pequena. Isso permite que qualquer pessoa possa se exercitar, independente do seu nível de condicionamento físico: jovens, crianças, idosos, obesos, magros, gestantes.
PISCINA
De preferência de 1,20m à 1,50m (baseada na estatura média dos brasileiros) de profundidade e o tamanho de acordo com o objetivo quantitativo do profissional, com a prioridade, desta oferecer em toda a sua lateralidade, suporte do tipo barra, para o melhor desempenho do aluno.
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